Estando um dia no serviço solicitei à secretária do setor que me marcasse uma consulta com o ortopedista, por problema no joelho. E na semana seguinte com o urologista, para exames de rotina.
Acostumei-me, desde criança, a ver minha mãe com as mãos sempre ocupadas.
Se não estava trabalhando (meus pais tinham uma loja de armarinhos), estava cuidando das coisas em casa.
Na minha casa, não havia muita variação na comida.
Arroz, feijão, verdura, carne.
Às quintas-feiras, macarrão.
Aos domingos, frango assado e outro tipo de macarrão, como lasanha, ravioli...
Minha mãe esteve muito bem até perto dos 90 anos.
Saía sozinha, vinha de trem de São Caetano a São Paulo, para passar o final de semana no sítio, onde pescava, cuidava das galinhas, caminhava...
Eles foram chegando de mansinho, despercebidos, juntando-se de dois em dois, três em três, cinco em cinco... até que, de repente, não mais que de repente, formaram uma pilha.
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