“Uai uai, quem trupica tamem cai, trupiquei no pé da mãe, fui pará no pé do pai”
Notícia na internet: “O candidato X tropeça nas próprias palavras”. Uai, palavra é que nem pedra ou degrau para tropeçar?
O que mais ouvimos é que Fulana ou Ciclano tropeçou e caiu. Na vida dele N. teve um grande tropeço… O time teve um tropeço e perdeu….
Ontem na calçada, varrendo as folhas da árvore, passou um senhor. 81 anos. Cumprimentou, falou das flores da árvore e seguiu. Dez metros depois ele tropeçou e caiu. Apenas leve machucado no cotovelo. Mas o que mais lhe doía era: “Meu filho vai me dar bronca. Ele me pediu para não vir sozinho”. Acompanhei-o até o prédio ao lado e chamaram a família.
De fato, as calçadas não estão nada boas. Muita reclamação e ainda devemos reclamar e exigir mais. Espacialmente para pessoas com mais idade, com tendência a arrastar os pés, tornam-se um perigo. Muito buraco, raízes de árvore ou lixo e degraus. Tropeçou e quebrou ou quebrou pela osteoporose e caiu? Quem nunca tropeçou ao caminhar ou até mesmo em casa?
E tem outros tropeços.
Os tropeços da vida!! Pois é. Certamente fazem parte! Por isso é bom aprender com eles. Não repetir o mesmo é importante. “Levanta esse pé e veja onde pisa. De novo?!”… Façamos das quedas uma vagagem para o andar da vida, o caminhar da história que, a nossa e a de todos, com certeza tem muito acerto a curtir, apesar dos tropeços.
Muita pedra no caminho a contornar. Sim. Mas… o exercício de superar e se superar; de tentar recomeçar e avançar, será sempre uma dádiva para nós e para quem convive conosco. Ânimo. Adiante. E se possível, que uma mão, braço ou ombro amigo seja seu grande apoio. E você do outro.
“Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
Reconhece a queda, mas não desanima!”
Valeriano