Foi feita uma reforma da Previdência Social.
Com isso, muitos dos direitos conquistados em anos e anos de luta desapareceram.
Foi como em uma mágica: alguns direitos estavam aqui e, de repente, não estavam mais.
Fiquei estarrecida ao ouvir políticos a favor dessa reforma, que atingiu principalmente a população mais vulnerável: a mais velha.
Os preconceitos praticamente caíam da página dos jornais.
Velhos(as) consomem o INSS e, com isso, a riqueza do País.
Isso foi dito de todas as formas, algumas muito cruas, ao passo que outras eram mais delicadas, mas ofensivas na essência.
Era como se pessoas mais velhas quisessem se refestelar às custas das mais jovens.
Era como se não houvessem contribuído com seu suor e seu dinheiro no sonho de uma aposentadoria digna.
Ouvimos que a previdência privada era a solução.
Mas seria obrigatório pagar também a pública.
Começar a pagar planos privados depois dos 40 anos? Valores impossíveis para a maioria da população.
E agora, ouvimos que se planeja uma nova reforma.
Para melhorar as tais contas.
Às custas da nossa vida.