Não tenho filhos e sou tia-avó de um rapaz e duas moças, que já terminaram a faculdade.Aguardo o momento de ser tia-bisavó.
Há também uma menina de quatro anos, com quem gosto de conversar e aprender. Ela me mostra o mundo de um outro ângulo, todo novo e emocionante. E muito renovador. A convivência entre pessoas de diferentes gerações traz novas perspectivas para todos.
Já escrevi sobre uma experiência canadense, em que crianças de uma casa de acolhimento passaram a conviver com pessoas idosas institucionalizadas. Os resultados foram que as crianças, ao receber carinho, desenvolveram-se em todos os sentidos. As pessoas idosas, por seu lado, saíram do tédio e da tristeza e até mesmo melhoraram daquela doença chamada depressão.
Então, conviver é preciso.
Vera Vaccari