Esta semana tivemos a surpresa de ler no noticiário — e depois de ouvir em detalhes — as declarações de um deputado que foi à Ucrânia, em princípio oferecer solidariedade.
E ele soltou o verbo, dizendo que as mulheres ucranianas estariam dispostas a fazer sexo por serem pobres e estarem naquela situação de guerra.
Não sabemos se vai receber algum tipo de punição, em especial porque já tivemos outro caso.
Um deputado, também do estado de São Paulo, passou a mão no seio de uma deputada, em pleno plenário.
Ele recebeu uma punição mínima, como se não tivesse feito nada sério.
Aqui, muitas perguntas surgem.
Por exemplo:
Quem votou nesses dois homens? Mulheres como nós votaram neles? Continuam dando apoio a eles?
No caso do acontecido em plena Assembleia Legislativa, uma deputada, eleita pela população, foi submetida a essa situação. Que risco correm então nossas meninas e moças, em especial se forem pobres?
Se a prostituição, em que mulheres são submetidas a situações degradantes, é defendida por um deputado, que tipo de projetos de mudança podemos esperar dos poderes constituídos?
Quero crer que não conheço ninguém que votou nessas duas criaturas — e nem em outras, da mesma laia.
Vamos pesquisar os nomes dos candidatos, o que eles falam de verdade.
Aparecer defendendo a família e a religião, ao mesmo tempo em que defende a prostituição, a degradação de mulheres, não é algo incomum.
Vemos isso todos os dias na televisão.
Agora, nós também temos uma forma de luta, que é o voto.
Em que tipo de pessoa você vai votar?
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