Ano findando, hora de avaliação.
Então, aqui vai a avaliação de 2021: muita coisa aconteceu e outras deixaram de acontecer, como em todos os anos anteriores.
Nem todos os adiamentos e dificuldades foram devidos à pandemia.
Deixei de agir, de fazer muitas coisas, por pura preguiça, mesmo.
Outras, andaram muito bem.
Trabalhei, estudei, li, me diverti, encontrei pessoas amadas, convivi com Valeriano e Cacá muito mais tempo do que antes da covid…
Despedi-me de sonhos e de pessoas que partiram. Chorei.
Descabelei-me ao ler jornais, com o número de mortes e de empobrecimento da população.
Mas, somando e comparando as colunas de créditos e débitos, no final tenho ainda muito a agradecer.
E o tal novo ciclo?
Ele não começa do zero, pois eu continuo sendo eu mesma, com toda a bagagem que venho acumulando desde que a parteira me ajudou a sair do útero da minha mãe.
Mas as páginas da folhinha estão em branco.
Dá para escrever muita coisa, tanto com a tinta da amargura quanto com a da esperança.
Meu compromisso do ano novo: escrever com a tinta da esperança, nesta inauguração de um novo ciclo!
Vera Vaccari