Era querer muito, comer doces e chocolate a qualquer hora, não caminhar e não ter consequências.
Não é gordofobia, não. Já passei pela experiência de flertar perigosamente com a diabetes, levar um tranco da dra. Cecília Lisboa, perder peso, resolver o problema, com índices de mocinha…
E agora, quando caí, reconheci o esforço do Valeriano e do segurança do shopping pra me levantar.
Então, aguentei a crítica da dra., nesta nova leva de exames e me comprometi a vencer os inimigos, o peso e o risco da diabetes, sem medicamentos.
Então, diminuir carboidratos, eliminar açúcar e caminhar.
Confesso que antes da artrose do quadril gostava muito de caminhar.
Pra mostrar, coloco aqui uma foto em caminhada organizada pela Pisa Trekking em Minas Gerais, há cerca de 4 ou 5 anos.
Foram horas subindo e descendo morros, até chegar a essa vista maravilhosa.
Depois, com as dores, parei de caminhar, claro. Cada passo era um estalo dolorido.
Após a cirurgia, fiquei ainda mais preguiçosa.
E, como preguiça gera preguiça, fui descumprindo o compromisso com o Décio Zanardi, o fisioterapeuta que me obriga a dolorosos exercícios duas vezes por semana, de caminhar diariamente. Isso tudo, mais a peninha de mim, coitadinha, única pessoa no mundo que teve de fazer uma cirurgia de quadril, levou ao chocolate e aos doces diários e ao problema que já contei.
Agora, o jeito é desfazer o mal feito e mudar hábitos.
Voltar a caminhar, cortar carboidratos, eliminar açúcar e chocolate. Repito aqui pra garantir que não vou esquecer…
É um compromisso comigo mesma. Ou comigo a nível de mim mesma, como dizia um amigo.
Xô, diabetes, que aqui vou eu.
Vera Vaccari