Viajar é bom!
Viajar é tudo de bom!
Viajar é bom demais!
Há coisa melhor do que viajar?
Sim, há, mas não vou falar delas agora.
Já devo ter nascido com rodinhas.
De menina, as viagens eram para visitar meus tios no interior.
E, claro, como farofeiros, sim, senhor!, em viagens a Santos e a piqueniques no Horto Florestal.
E maravilhosas viagens por meio de fotos em livros.
Por isso, durante muitos anos quis ser arqueóloga (livro com foto de sarcófago), visitar a África (livro sobre animais), visitar museus.
E fui várias vezes aos Museus paulistanos.
E a outros, em cada cidade do Brasil que visitei.
Na adolescência, com meus pais, íamos a cada domingo almoçar em alguma cidade diferente.
E achei amigas iguais a mim.
Amiga é tudo de bom! Etc. etc. etc.
Uma das minhas amigas e eu, nos tempos de faculdade, na década de 1970, sabíamos de cor as empresas de ônibus da rodoviária de São Paulo e as cidades atendidas.
E com elas conhecemos metade do estado de São Paulo.
Depois, fomos ampliando.
Oba!
Viagem no chamado trem da morte até Machu Picchu, no Peru, comemorando a formatura em Psicologia.
Foram dias e dias de viagem, trocando de trens, saindo da estação da Luz, em que atravessamos meio Brasil, Bolívia e Peru.
Outra amiga se juntou a nós e, usando o mesmo critério, chegamos à rodoviária do Glicério, de onde saíam os ônibus para o Nordeste, e lá fomos nós.
Sergipe.
E depois continuamos.
Conhecemos quase todos os estados do Brasil.
E viajamos por quase toda a América do Sul e por vários países da Europa.
Nos intervalos, enquanto a artrose não me incomodou, fizemos caminhadas, trekking, em várias cidades de São Paulo e Minas Gerais.
Mas, aos poucos, vou contar aqui sobre viagens, com suas delícias, vexames e tudo o mais.
Quando começou a pandemia, tínhamos planejada uma viagem para Galápagos.
Riram de mim, por ainda mancar na época, dizendo que eu ia apostar corrida com a tartaruga estudada por Darwin.
Não faz mal.
Ri junto.
O que importa é viajar.
Nosso sonho, já contei, é ter um 4×4 pra cruzar até o Amapá, Roraima e sair do Brasil até a Guiana, Suriname e Guiana Francesa. [Enclave colonial na América do Sul, em pleno século XXI?!]
Pena que custe tão caro.
Mas, devagar se vai ao longe.
Me aguarde!
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